Já perdi as contas de quantas vezes tive que limpar o
capacete nessa viagem, tirando os dias que andamos pela cordilheira dos Andes e
pelo deserto, nos outros dias a gente tinha que limpar a viseira em quase todas
as paradas, e à noite tem que dar um trato geral no capacete pra tirar todos os
restos dos bichos. Isso porque eu não sou muito fresco com essa questão de
manter tudo limpinho (é que capacete limpo é item de segurança), porque o
`flanelinha` do Marcão fica esfregando o roupa dele quase toda noite, faz duas
semanas que estamos na estrada e a roupa dele parece saída da loja!
Hoje já estamos de volta ao Brasil, na passagem pela
fronteira em Chuí, paramos num free shopping pra comprar uns `recuerdos` para a
família e fiquei surpreso com a quantidade de lojas, com o tamanho delas e com
a variedade de itens, parecem com as lojas dos grandes aeroportos; muitos dos carros
estacionados (talvez a maioria) eram do
Uruguay, o Marcão disse que eles vem de Punta e Montevideo pra fazer compras
aqui pois é mais barato.
O ponto alto dessa viagem de hoje foi a `lancheria` que o Marcão escolheu pra parar,
estávamos pra entrar na reserva do Taim, no município de Santa Vitória do
Palmar e sabíamos que não haveriam postos por lá, daí como estávamos com fome,
ele viu o restaurante na beira da estrada, a Lancheria Esperança, e não pensou
duas vezes pra estacionar em frente, pelo menos o nome dava alguma esperança.
Tinha uns lanches de presunto e queijo em pão de forma, mas a forma era tamanho
`extra-large`, e daí o Marcão perguntou se não dava pra esquentar na chapa, ou
algo parecido, mas a resposta foi
negativa, comemos frio mesmo. E para nos mostrar que a vida não é nada sem
ironia, poucos quilômetros depois passamos por um posto de gasolina com um
`comedor` caprichado, com parilla e tudo mais. E pensar que colocamos o adesivo
da Confraria na porta da Esperança.
Mas para compensar esse almoço (?) o jantar foi nota dez,
chegamos em Pelotas, mais especificamente na praia em Laranjal, numa pousada
legal chamada Krolow e na esquina tem um restaurante chamado Aki na Praia que
também faz parilla, pizza de metro e outras delícias. Nós comemos um entrecot
com queijo e cebolas que é digno de menção honrosa nesse blog, ficou difícil de
escolher entre o Bar do Lobo e o Aki na Praia, mas na minha opinião o entrecot
daqui pareceu mais gostoso que o `ojo de bife` de lá.
À tarde quando chegamos fomos dar uma volta no novo calçadão
à beira da praia, que é de areia mas não é mar, fica no final da Lagoa dos
Patos, quase chegando na barra de Rio Grande, mas não dá pra ver a outra
margem, parece mar mesmo, é como dizia o vaqueiro gaúcho: “Mar, velho mar!!!”
Ao lado, algumas capivaras na reserva do Taim (vimos várias delas mortas atropeladas nesse trecho de estrada, para alegria das árvores de rapina).
E vou me despedindo hoje com algumas fotos de casas de veraneio ao norte de Montevideo e também ao norte de Punta Del Este, vejam que bacana!
.....árvores de rapina.... ? hummmm.....
ResponderExcluirDeixa pra lá....fala sério, mas como é gostoso voltar para Terra Brazilis..... apesar de tudo.... e vcs nem votaram......kkkk.....