


No caminho para Punta, passamos pela entrada de Piriápolis e
me lembrei de quando passei um dia lá com o meu filhão, estávamos voltando da
argentina com a Pluna e tivemos que parar em Montevideo e aguardar um voo para
o dia seguinte, então eu e o Rodrigo aproveitamos para visitar Piriápolis, foi
bem legal, nos hospedamos num hotel com mais de 100 anos e que não fazia
questão de esconder a idade. O legal foi o contato que tivemos com o povo daqui
e ver como em todas as tardes ensolaradas, os jovens, os velhos, homens,
mulheres, crianças, vão para a orla para curtir o entardecer brincando e tomando
o mate naquelas cuias menorzinhas que eles usam por aqui. Pude comprovar isso
agora vendo o povo de Montevideo fazer o mesmo.
Hoje em Punta, almoçamos ao lado da marina num restaurante
chamado Napoleon e comemos um peixe local chamado brótola, carne branca, muito
gostoso, e a Patrícia também estava deliciosa (calma Marcia, é o nome da
cerveja!). Hoje nós chegamos até “a outra” mão plantada no chão, eu já
tinha visto essa mão aqui de Punta quando da outra vez que estive aqui, mas
depois de ter visto, uns dias atrás, a mão do deserto de Atacama, bem próxima
ao oceano Pacífico, ver essa mão aqui às margens do Atlântico, teve um
significado muito especial.
Esqueci de mencionar, ontem quando perguntei pro Ernesto,
onde a gente poderia comer um `bife de chorizo` ele me cortou na hora e
disse pra eu não falar assim “desse lado
do rio” porque isso coisa de hermano e eu poderia ofender alguém, e que aqui no
Uruguay eles falam `biche ancho`, aprendi!!!
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