Montevideo


Esse trecho foi curto, mas muito complicado pois toda hora tinha uma vila ou uma obra pra atrasar a viagem, e a gente tinha horário pra chegar em Buenos Aires pois planejamos de pegar o Buquebus para Colônia del Sacramento, no Uruguay e essa `balsa` saía as 12h30. Quase que o trânsito de BsAs atrapalhou, pois chegando na capital federal, enfrentamos um trânsito que não tinha nem corredor pra motos. A gente não pagou pedágio em toda a Argentina, mas no último trecho de 50km pra chegar em BsAs tinha três pedágios que cobravam moto e lá se foram $8 pesos por moto, e se fosse horário de pico, seriam $10 por moto, portanto a dica é sempre andar com um dinheirinho no bolso.
Numa outra viagem com o Chanka, nós entramos no Uruguay e passamos um aperto pois tinha um pedágio e a gente não tinha pesos uruguais e tivemos que pedir favor para um cara nos trocar uns dólares. Mas hoje passamos por 2 pedágios no Uruguay, entre Colônia e Montevidéo, e as motos não precisaram pagar nada pra passar.
O maior gasto hoje foi o do Buquebus, pois o ticket custou aproximadamente US$126,00 por moto+motociclista; o pior é a desorganização da estação do Buquebus, pois tem uma fila pra solicitar o ticket, outra fila pra pagar o ticket, mais uma fila pra pegar o cartão de embarque e outra fila pra fazer a imigração, e elas não são em ordem e nem são sinalizadas, ou seja, uma `baita` zona, quando atravessei do Uruguay para BsAs acho que foi mais simples. Hoje gastamos mais de uma hora para conseguir fazer todo esse trâmite burocrático mas terminamos em tempo, se bem que o Buque atrasou uns 15min pra sair. Mas o barco é fantástico, ele viaja a 64km/h (marcado no GPS) e faz a travessia em apenas uma hora, levando dois andares de passageiros e mais dois andares de carros (mas dessa vez menos de um andar estava ocupado com veículos); tem setores vip (primeira classe) e 3 bares, e também um free-shop que abre 15min após a partida; os preços são equivalentes aos free-shops brasileiros.


Mar del Plata em frente ao Ibis
E por falar em perrengue, a gente estava lembrando hoje da péssima noite que passamos em Susques. Ficamos num hotel muito abaixo da média, com um quarto minúsculo, sem água quente pro banho e camas horríveis, e um frio medonho; tudo isso junto com o mal da altitude (e ainda estava no pico da gripe), foi uma noite pra esquecer (se a gente conseguir), o Marcão definiu bem, se essa viagem fosse uma luta de judô, aquele teria sido o momento de dar os tapinhas no tatame pedindo arrego. E o pior, em San Pedro o Marcão encontrou um grupo de brasileiros que vimos na subida para Susques, e eles também se hospedaram lá, mas em outro hotel, entre a cidade e o outro posto de gasolina, e o sujeito falou bem do hotel, que era bom, com banho quentinho... tem ideia da raiva que dá, descobrir que nós não só escolhemos mal pra caramba o local da parada e ainda caprichamos na escolha da pior cocheira disponível a quase quatro mil metros de altura? Como diria nosso amigo Betão: "São tantas emoções, mora!!!"
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