sábado, 21 de março de 2009

A felicidade é o caminho

Li ontem que um neurocientista japonês concluiu que conduzir motocicletas ajuda seus pilotos a se manterem jovens. How cool is that? Agora já tenho alvará médico para sair andando de moto (não dos ortopedistas, é claro!), pode ler a matéria abaixo.
Isso me faz lembrar de uma história que li a muitos anos atrás sobre uma executiva nova iorquina que recebeu o diagnóstico de câncer e que ela viveria apenas mais alguns meses, então em lugar de se entregar ela aprender a andar de moto, comprou uma Harley (tudo bem, também é moto!) e saiu viajando pela Amércia; quando escreveram a matéria já fazia anos que ela se dizia curada; a doença não progrediu e ela continuava vivendo e andando de moto todos os finais de semana. A lição aqui é que, realmente, a felicidade não é algo a ser alcançado, a felicidade é o próprio caminho, e quer caminho mais feliz do que sobre duas rodas? Usamos carros pra chegar, e moto pra ir. Ir pra onde? Qualquer lugar, o gostoso é estar indo... A felicidade é o caminho!!!

Do email do Miam (amigo motoqueiro):
Pilotar motos ajuda seus condutores a se manterem jovens, uma vez que esta é uma atividade que mantém o cérebro com vigor, esta foi a conclusão a que chegou o neurocientista japonês Ryuta Kawashima, criador de um popular jogo da Nintendo DS "Brain Training", após realizar um estudio na Universidade de Tohoku, em colaboração com a Yamaha Motor.

Segundo o cientista japonês, "o cérebro do condutor se ativa muito mais ao pilotar uma moto, em parte porque se requer um alto nivel de atenção". O estudo, realizado entre homens de idade mediana, demostrou que "em um ambiente cômodo e fácil, a mente humana e o corpo tendem a relaxar. Nossa conclusão final é que pilotar motos pode ajudar em um envelhecimento com mais inteligencia" .

O estudo apresentado por Kawashima, de 49 anos de idade e grande aficcionado de motos, incluiu 22 homens, todos com idades entre 40 e 50 anos, que não haviam pilotado motos durante a última década.
"Os voluntários foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos e um destes voltou a andar de moto diariamente durante dois meses, enquanto o outro seguiu usando carros. O grupo que rodou em motos demostrou marcas mais altas nos testes de função cognitiva".

Em um dos testes, que requeria recordar um conjunto de números em orden inversa, a pontuação dos pilotos melhorou em mais de 50% em dois meses, enquanto que aqueles que não pilotaram motos tiveram um ligeiro decréscimo no resultado.
Os pilotos de motos também cometeram menos erros no trabalho e se sentiram muito mais felizes: "O cuidado mental é uma grande questão na sociedade atual. Creio que fizemos um bom trabalho ao demonstrar que podemos melhorar a saúde mental simplesmente utilizando a moto em deslocamento"

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